Não sei vocês, mas eu sempre adorei esta sensação (boa) das minhas filhas recém-nascidas me apertarem o dedo com as suas pequenitas mãos, era uma sensação incrível, quase que um cordão umbilical entre mim e elas. Nestes dias, tenho tentado ser e estar ainda mais próximo delas, pois à medida que os meses avançam, avança o cansaço e a tolerância tende a ser zero - ou, pelo menos, roça esse nível - e, às vezes, as respostas a simples perguntas não são as melhores. Ser pai/mãe dá-nos uma responsabilidade acrescida no sentido, também, de não defraudar as legitimas expectativas que os nossos filhos depositam em nós, para eles, no meu caso, elas, nós podemos tudo, conseguimos tudo, e obstáculos é algo que não existem, o que, para mim, quando confrontado com esta realidade me faz ir a níveis muito elevados de seriedade - sim, eu sou, por norma, um tipo muito concentrado e sério - que poderão assustar as crianças. Peço a Deus que me ajude a manter esta...