Sensações...boas!


Não sei vocês, mas eu sempre adorei esta sensação (boa) das minhas filhas recém-nascidas me apertarem o dedo com as suas pequenitas mãos, era uma sensação incrível, quase que um cordão umbilical entre mim e elas.

Nestes dias, tenho tentado ser e estar ainda mais próximo delas, pois à medida que os meses avançam, avança o cansaço e a tolerância tende a ser zero - ou, pelo menos, roça esse nível -  e, às vezes, as respostas a simples perguntas não são as melhores.

Ser pai/mãe dá-nos uma responsabilidade acrescida no sentido, também, de não defraudar as legitimas expectativas que os nossos filhos depositam em nós, para eles, no meu caso, elas, nós podemos tudo, conseguimos tudo, e obstáculos é algo que não existem, o que, para mim, quando confrontado com esta realidade me faz ir a níveis muito elevados de seriedade - sim, eu sou, por norma, um tipo muito concentrado e sério - que poderão assustar as crianças.

Peço a Deus que me ajude a manter esta linha que agora consegui atingir, peço a ELE que, mesmo tendo as minhas filhas a sua independência, elas queiram se refugiar em mim e na mãe, pois será um sinal (bom) de que cumprimos bem a nossa tarefa e que não nos vejam só como pais, mas, também, como seus amigos em quem todos os "segredos e dramas" podem confiar.

Voltando ao principio, como é boa aquela sensação dos nossos bebés nos apertarem o dedo com a sua mãozinha!

Comentários

  1. É verdade, nós sentimos essa sensação, sim.
    DEVES SER UM PAIZÃO1
    Admiro-te muito, por tudo que já li aqui*...
    Peço a Deus...* tá lindo esse post, tuas palavras me emocionaram.
    Se puderes fazer uma visita lá no meu blog; tem uma perguntinha* ... gostaria de saber a tua resposta...tem a ver com crianças, filhos, "nossa razão de viver*...
    Beijinhos e bela tarde.
    Mery*

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    Respostas
    1. Obrigado pelas palavras, Mery, mas só as minhas filhas poderão dizer se eu sou ou não ...um Paizão!

      Beijinho!

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  2. Uma sensação única, Ricardo.
    Indescritível!!!

    Meu caro, estamos, como é hábito, na mesma onda - para além de pais (em igual proporção) queremos ser amigos, os melhores amigos.

    Não é fácil?
    Quem disse que era?

    Aquele abraço

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  3. Que sensação, Ricardo!

    Daquelas que jamais se esquecem e que funcionam como um tónico.

    Um abraço

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