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A mostrar mensagens de outubro, 2017

Crónica de uma morte anunciada...

Em Portugal, sacrifica-se tudo ao fogo: homens e mulheres, animais, diversidade ambiental, e, sobretudo, queima-se o futuro. Já não há explicações, nem relatórios, que extingam o fogo que consumiu o país e, sobretudo, a sua (nossa) alma. Era previsível o que aconteceu nestes dias, bastava ler o relatório do IPMA, dos primeiros dias de Outubro, para perceber o barril de pólvora em que estávamos metidos (81% do território estava em seca severa e 7,4% em seca extrema). Podem agora buscar-se culpados, perguntar-se pelas conclusões do relatório de Pedrógão Grande, mas isso não resolve o essencial. Quando o pinhal de Leiria arde, só sobra uma questão: como é possível tanta incúria, desorganização e incompetência? O calor e o vento não explicam tudo. No meio da terra queimada (e da política que a permitiu há décadas), só resta uma solução, criar uma política de prevenção séria, corpos profissionais de sapadores e bombeiros e uma estrutura única de comando, agora que a MAI

Onde anda o Outono?

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(Foto tirada de minha casa, na semana passada, pelas 7.50 horas) (Foto tirada num sítio chamado Madalena do Mar, no sábado à tarde)