O Príncipe João, leia-se, Pedro Passos Coelho falou na passada 6ª feira ao País, num discurso vazio, oco, com uma única substância e direcção que é a dos trabalhadores por conta de outrem, não os Bancos ou os altos rendimentos, enfim, em resumo lixou-se, como sempre, o mexilhão, leia-se, os trabalhadores. O Xerife de Nottingham, leia-se, o Gasparzinho das Finanças dará uma conferência de imprensa - que se presume com duração mínima de 3 horas - a explicar, naturalmente, de forma pausada, como é que nos irá ao bolso no próximo ano mas, repito, tudo feito na maior das calmas sem pressas e salvaguardando os superiores interesses da nação. Confesso que nunca tive a ilusão que me iriam devolver o que me haviam tirado, confesso que poucas ilusões me restam em relação à corja que compõe o ramalhete do espectro politico português, quer sejam à direita, quer à esquerda, confesso, também, que nunca deixarei de ir votar, isso vos posso garantir, e ...