Príncipe falou...

O Príncipe João, leia-se, Pedro Passos Coelho falou na passada 6ª feira ao País, num discurso vazio, oco, com uma única substância e direcção que é a dos trabalhadores por conta de outrem, não os Bancos ou os altos rendimentos, enfim, em resumo lixou-se, como sempre, o mexilhão, leia-se, os trabalhadores.

O Xerife de Nottingham, leia-se, o Gasparzinho das Finanças dará uma conferência de imprensa - que se presume com duração mínima de 3 horas - a explicar, naturalmente, de forma pausada,  como é que nos irá ao bolso no próximo ano mas, repito, tudo feito na maior das calmas sem pressas e salvaguardando os superiores interesses da nação.

Confesso que nunca tive a ilusão que me iriam devolver o que me haviam tirado, confesso que poucas ilusões me restam em relação à corja que compõe o ramalhete do espectro politico português, quer sejam à direita, quer à esquerda, confesso, também, que nunca deixarei de ir votar, isso vos posso garantir, e que já não me deixo enganar mais e deixarei expresso no meu voto o que sentir naquele momento.

Neste discurso trágico-cómico o 1º Ministro demonstrou, se é que dúvidas existiam, que está muito mal assessorado politicamente e que em termos comunicacionais é pouco mais que ...um flop! 

Faltou falar da remodelação, mas isso virá a seu tempo, e também, porque não, com a paciência, ou melhor, com a falta de paciência que começa a apoderar-se dos portugueses.

Comentários

  1. Concordo em absoluto e ainda acentuou mais na sociedade...que não merece a pena viver e lutar por este país.
    Algo está por detrás de tudo isto, porquê um discurso patético e trapalhão num blá, blá indecifrável, antes do jogo da Selecção e vai para um concerto com pompa e circunstância? Depois vai ao Facebook (não ando mas já me deram a ler o escrito) e amigos? Pela minha parte que vá para o raio que o parta!

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  2. Onde está o espaço para assinar?

    :)

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  3. Desde o primeiro dia que se aponta a este governo falta de peso político, inabilidade política.
    Que, em momentos como aqueles que o país vive, é essencial.
    E agora?
    O princípio do fim?
    E quem vem a seguir?

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