Já escrevia o grande Fernando Pessoa que todas as cartas de amor são ridículas, porque nos expomos, porque mostramos o lado mais intimo que guardamos em nós. Esta não é uma carta de amor, pelo menos, não tenho tal pretensão é, tão só, o testemunho do que sinto por aquela que é minha companheira de jornada desde há 17 anos. Hoje completam-se 15 anos desde o dia em que oficialmente estamos casados, quer civil, quer religiosamente, e sinto que os anos voaram por nós sem termos dado conta... Temos três raparigas (como sempre imaginamos ter) e, julgo eu, temos o aquilo que, presunçosamente, julgo faltar a alguns entendemos os nossos "sinais". Amo-te mais e mais a cada dia que passa por nós, C.! As cartas de amor são ridículas, mas...esta não é uma carta de amor. RSM Setembro de 2015