As minhas histórias...

”Quando não há comida, os meus pais fazem isto: deixam de comer para dar à gente” Fernando, 14 anos, família numerosa, pai desempregado, minoria étnica,deficiência in "Público" E eu pergunto ao LP Mota Soares, ao PP Coelho, ao P Portas, ao Cavaco Silva o seguinte: Que merda de País é este? (perdão pelo excesso na linguagem)

A Resolução da Assembleia da República, hoje publicada no Diário da República, é, no mínimo, para gozar com a cara dos portugueses, principalmente, com aqueles que não tem voz e que muito dificilmente se conseguem ouvir fruto do seu desencanto com os políticos mas, também, pela inércia de quem sabe, à partida que a sua voz não será ouvida e, por fim (custa dizer), por comodismo. Pois, meus amigos, um País que aconselha os seus cidadãos a emigrar, que é (des)governado por pessoas de competência duvidosa - a mais suave das minhas caracterizações - incapaz de dar esperança naqueles que, ainda, nele vivem, é um País que não nos merece. Pode Passos Coelho se sentir injustiçado pelos comentadores "preguiçosos e orgulhosos", mas esquece os Camilos e os Ferreiras entre outros que lhe dão uma "boa comunicação social" . Pode dizer que «Chega a ser patético verificar a dificuldade de gente que se diz independente tem de assumir que errou, que foi preguiçosa, que n...

A Península Ibérica fustigada por ratos (de esgoto) que mandam e desmandam no seu cano de esgoto próprio, que andam num fervilhar de "banquetes" e "festins", é vê-los entre Lisboa e Madrid a entrarem nos Tribunais, para explicar o inexplicável, para desmentir o indesmentível. No ano da graça de 2014, continuamos a falar de trafulhices e aldrabices no eixo Lisboa-Madrid, como se ainda vivêssemos na era dos Descobrimentos, entretanto, a Direita lá (Espanha) como cá (Portugal) tem a vertigem pelo abismo e o compadrio, e lá como cá já não conseguem enganar ninguém, apenas e só, desiludem quem neles confiaram os seus destinos. A todos desejo um muito bom dia.

Não pensem os meus amigos que me refiro ao jogo, de ontem pela noite, realizado em Braga, que teve uma arbitragem à moda antiga com três, sim leram bem, três penaltis por assinalar a favor do Benfica (é provinciano dizer o nome completo clube, digo eu) - e não me venham com o que não foi assinalado ao Vraguinha porque é precedido de fora-de-jogo - as agressões costumeiras na "Pedreira" e as declarações ridículas de técnico e dirigentes do clube. Ao invés, vou falar-vos de algo que, realmente, interessa a todos nós, ou melhor, à maioria de nós que é a União Europeia que, cada vez mais, se assemelha a uma melancia, isto é, é Liberal por fora, bolchevique por dentro. Quanto mais defende o mercado e a livre escolha mais reforça o centralismo das decisões enquanto patrulha tudo o que se move fora das suas leis. Vive uma espécie de bipolaridade que preocupa mesmo o menos interessado dos cidadãos europeus. Tudo isto seria "porreiro" se não existissem excepções...

(Freddie Mercury e David Bowie - Under Pressure a Cappella) Aproveitem este fim de semana com ...49 horas!!! Tudo de bom.

"A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar". Sun Tzu Esta estratégia está a ter resultados e, meus amigos, isso é a única coisa que conta na política (portuguesa ou internacional), para tal, bastará olhar para António Costa e ver como ele, superiormente diga-se, gere o silêncio, evita a polémica e se salvaguarda de todo e qualquer compromisso com o amanhã que desconhece. Entre o dia de hoje e Outubro de 2015 tudo pode mudar, quer seja em Portugal, na volátil Europa e no mundo cada vez mais incerto do ponto de vista geopolítico. E com isso António Costa não se "compromete" com qualquer promessa que não seja a de nos "devolver" os feriados. Bom dia de Verão (sim Verão, com 30º Outono é que não é de certeza) a V.Exªs e não se cansem muito para derrotar façam como o Costa.

(ELEIÇÃO NA FLORESTA)

Há limites para engolirmos tudo o que nos querem impingir. Há limites para gozarem connosco. Há limites de dignidade humana e intelectual que não devem ser ultrapassados. Há limites para as meias verdades e para as meias mentiras. Há limites para os constantes "agachamentos" de uma nação soberana sobre outra. Há limites para as experiências de laboratório onde os "ratos" somos nós. Srs. Coelho e Portas, Sra. Albuquerque, por quem nos (portugueses) tomam? Acham, realmente, que acreditamos nas vossas promessas e mentiras, acham que acreditamos nas cenouras que nos são lançadas para 2016, acham que não estamos fartos de vocês, mesmo todos aqueles - como eu - que votaram na Coligação (quer no PSD, quer no CDS)? Acham que não, pois bem aguardem por Outubro de 2015, isto é, se aquele Homem Estátua que reside em Belém, não nos (Portugal) fizer o favor de antecipar as eleições para antes do Verão, algo que defendo, apenas por ser mais avisado em termo...

E agora CDS-PP? Ficam calados, era esta a grande reforma do IRS que apregoavam? Era este o apoio ao consumo interno e às famílias que gritaram aos sete ventos? Será que o Sr. Portas e companhia julgam que os portugueses são mentecaptos? A minha desilusão com o CDS-PP é do mesmo tamanho que a esperança que nele e no PSD depositava há três anos atrás. Entretanto, os juros da dívida tem um peso no OE para 2015 de 5% do PIB, qualquer coisa como cinco vezes mais, repito, cinco vezes mais que as transferências da República Portuguesa para a Região Autónoma da Madeira. E agora CDS-PP? Será altura de irrevogavelmente se demitirem? A todos votos de um excelente fim de semana de Outono.

Acreditando no que leio nos jornais a proposta de OE do Governo, entregue hoje na Assembleia da República, assemelha-se à famosa carga da brigada ligeira de Lord Cardigan contra a artilharia russa, carga essa que foi heróica e desastrada. Em poucos minutos, a exemplo do que aconteceu com os valorosos portugueses que pereceram na batalha de La Lys, a brigada ligeira britânica foi dizimada e, posteriormente, Lord Cardigan foi condecorado pelo brilhante desastre. Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque são os herdeiros dessa brigada ligeira, com as armas da austeridade, ordenada por Bruxelas e Berlim ou ao contrário se preferirem, ei-los a carregar contra a artilharia da sensatez e da verdade na política. Mas, sempre se dirá, que com papas e bolos se enganam os tolos. A todos votos de um excelente dia de Outono.

O Governo está a transformar Portugal na sua Hollywood pobretana. Aqui tudo é ilusão. Nos meados dos anos 20 do século passado, tudo mudou a partir do cinema sonoro, isto é, quando o actor abria a boca era necessário que as frases tivessem significado, foi preciso contratar argumentistas que soubessem escrever. Ora, meus amigos, em Portugal, quase cem anos depois, regressamos à era do cinema mudo, isto é, os espectadores não são alfabetizados, pelo menos politicamente, e todos, com honrosas excepções, se riem e choram com o básico, seja com uma cenoura colocada à frente dos olhos para o reembolso do IRS de 2016 ou com a grave crise de nascimentos observada entre os cavalos "puro sangue lusitano". Por outro lado, o burro já não está ameaçado de extinção, isto é, se atentarmos à quantidade e qualidade de asnos nascidos no decurso desta XIX Legislatura e todos aqueles que grassam no triângulo Belém/Terreiro do Paço/São Bento podemos ficar descansados. Votos de...

Numa das cenas do filme "Uma noite em Casablanca", Groucho Marx no "papel" de Ronald Kornblow, o novo director do hotel local, hotel esse onde todos os seus antecessores foram assassinados. Porém,Ronald revela-se indiferente à conspiração, assim, e como acção defensiva, diz: "Como primeira medida mudaremos o número das habitações", o empregado espanta-se e diz: "Imagina-se a confusão!" ao que Ronald responde: "Imagine-se a diversão!". Qualquer semelhança com o nosso (Des)Governo é mera coincidência, aliás, tenho a minha alma condoída pelas horas e horas que tiveram retidos no Conselho de Ministros, 18 horas ao todo, porém, se exceptuarmos as 2 horas para os cumprimentos matinais, as 6 horas para almoço e jantar, 4 horas para lanches, mais 2 horas para a ceia e, por fim, 2 horas para as despedidas, facilmente, constataremos que trabalharam pouco mais de 120 minutos e, assim se faz um Orçamento de Estado de trampa. Meus...

O artº 107º, nº 3, alínea b) do Tratado de Funcionamento da União Europeia e o BES... "Podem ser considerados compatíveis com o mercado interno os auxílios (concedidos pelos Estados) destinados a fomentar a realização de um projecto importante de interesse europeu comum ou a sanar a perturbação grave da economia de um Estado-Membro". Quer isto dizer que o processo iniciado em Bruxelas nunca foi um processo de mera análise dos prejuízos de um banco, sem rodeios e "paninhos" esta história foi, desde o início, um processo de apreciação da compatibilidade dos auxílios de Estado ao BES com as regras do mercado interno. Aliás, qualquer um saberá, se se der a maçada de ler, a DGComp não tem por função supervisionar bancos em dificuldades, trata do respeito pelas regras da concorrência. E, no caso do BES, estas só estavam em causa não porque o BES tinha prejuízos mas porque estava em preparação a sua resolução. Amigos, desejos um excelente fim de sema...

Bom dia a todos! Tenho uma dúvida: O corpo do (ainda) Ministro Nuno Crato terá sido ocupado pela alma de Nero? Quer parecer, pelo menos a mim, que sim, isto é, o homem aparenta ser o mesmo mas a forma como diz "lamentável" enquanto os seus olhos sorriem é em tudo semelhante. A sua obra, grandiosa, de destruição do sistema educativo está quase completa. O incêndio propaga-se e os camiões cisternas continuam a deitar gasolina sobre as chamas. E tenham V.Exªs um excelente dia (chuvoso) de Outono.

Baixar ou não baixar os impostos não é uma questão ou um dilema Shakespeariano, mais não é que um arrufo entre os pombinhos da coligação que (des)governa Portugal no presente momento. A dez dias, repito, a dez dias da entrega da Proposta de Lei de OE para 2015, poucos são os Ministros que sabem o que ali se trata, arrisco mesmo a dizer que só Passos e a Mariazinha dos Tostões sabem quais são as linhas de força do documento. Entretanto, a Santíssima Trindade reúne-se, em São Bento, para discutir a baixa em 1% da aberração fiscal (outrora extraordinária e temporária) que é a CES, interrogo-me eu com que efeitos práticos na Economia Real do País. A capacidade exportadora do País está esgotada, razão pela qual deverá o Governo pensar em fomentar a procura e o consumo interno para revitalizar a economia, será assim tão difícil entender? A percepção que tenho é que depois de ter governado o país lendo um livro de finanças orçamentais, escrito em alemão, o sr. Passos ...

(Miley Cyrus - Wrecking Ball) Sejam felizes.

Neste blog só se dizem as verdades!

(For All We Know - Keith Jarrett & Charlie Haden) Enjoy!!!

Sejam felizes!