Um número ... 11 mil milhões de euros (para já)!

O IGCP veio esta semana colocar uma etiqueta de preços na política de António Costa: são 11 mil milhões de euros.





Desta forma, num espaço de poucos meses, o Estado aumenta em 12,1 mil milhões de euros as necessidades de financiamento até 2019 e atira 6,6 mil milhões de dívida do FMI para pagar depois da legislatura (sendo o custo médio da dívida do FMI de 4,7% e estando nos 2,6% os juros da nossa dívida a dez anos no mercado). 

Mesmo num cenário em que o fundo de resolução não devolva um cêntimo dos 3,9 mil milhões emprestados pelo Estado para recapitalizar o Novo Banco, e dando como perdidos os 3 mil milhões comprometidos com o Banif, o Estado ganha uma almofada adicional de financiamento de 11 mil milhões de euros em quatro anos. E onde é que vai gastar esse dinheiro? Basta olhar para a segunda linha da tabela, para o "Défice do subsector Estado", para perceber que em quatro anos o Governo de António Costa prevê ter défices superiores ao previsto pelo Governo anterior precisamente em 11 mil milhões.

Esta é a prova provada de que não há almoços grátis e de que nem o próprio Governo acredita na tese que andou a propalar de que reposição dos rendimentos seria condição suficiente para equilibrar as contas públicas pelo efeito positivo que isso teria na economia. 

As promessas eleitorais e os acordos à esquerda têm um preço e esse preço são 11 mil milhões de euros. Agora, adivinhem quem vai pagar.

Bom fim de semana a todos!

Comentários

  1. Quem paga é sempre o mexilhão, Ricardo.
    Essa é fácil de adivinhar.
    Siga o regabofe!!
    Aquele abraço, boa semana para si e as suas princesas

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