Há quem goste de deturpar...


Há quem se dedique a deturpar palavras, situações, citações, enfim, fazem de tudo para que o odioso de algo fique, em todos os outros,  menos naqueles que são os deturpadores.

Ainda a propósito da Greve Geral, da passada 5ª feira - adorava saber os números reais da mesma -  aparecem no Youtube, vídeos para todos os gostos, e ainda ontem vi um postado por um  grande safado fascista, refiro-me, claro está, ao tipo que teve a "lata" de filmar e montar e adulterar aquela que era uma manifestação pacifica de "malta letrada" da  Esquerda, e que apenas deseja trabalhar.

Tal como eu, é um fascista porque defende valores sem se apregoar "Santo de coisa alguma", mas o que vale é que a realidade dos factos vai-me dando razão.

Ainda, à pouco, e por curiosidade espreitei num blog que em eu costumava ser assíduo leitor, e ai se escrevia que foi a PSP que iniciou a carga sobre os tristes manifestantes, coitadinhos.

Estou farto daqueles que durante muitos anos viveram da "teta" do 25 de Abril, dos lutadores anti-fascistas que pisaram a bandeira nacional e queriam ser Presidentes da República, daqueles que receberam como um herói, à porta da Assembleia da República, um suspeito de ter praticado crimes de pedófilia, daqueles que na sanha persecutória sobre a Justiça tentaram domá-la e calá-la enredando-a em leis e Códigos que favorecem os "bandidos" e colocam como mau da fita o aplicador da Lei (Juíz).

Sabem que mais, amigos, estou farto de trabalhar para ver vadios nos cafés, logo pela manhã, a beberem às minhas custas, pois são beneficiários do RMG, estou farto da corja da esquerda que só fala em direitos e deveres "tá quieto".

Os meus pais sempre me ensinaram a valorizar o trabalho, quando era pequeno o meu trabalho - diziam os meus pais - era estudar, ter bons resultados, para poder escolher o curso que queria frequentar, poder escolher o meu futuro, enfim, esse pensamento/doutrina fascista que os meus pais tinham para mim e para o meu irmão. 

O meu Pai - órfão de Pai aos 2 anos - começou a trabalhar aos 13 anos de idade e reformou-se aos 65 anos, era gerente comercial e era sempre o 1º a chegar à loja, nunca o vi queixar-se do trabalho, pelo contrário, prezava o mesmo, e a minha Mãe, também gerente comercial, era a mesma coisa, embora viesse de uma família mais privilegiada, mas nunca vi a minha mãe faltar ao trabalho, nem quando estávamos doentes (eu e o meu irmão) era a minha avó - Mãe do meu Pai - que cuidava de nós.

Foi, pois, nesta família fascista que nasci, cresci e que me honro de pertencer, nesta família que defende os valores da família, do trabalho, da palavra de honra, acima de uma qualquer ideologia ou moda, não somos donos da verdade, nem de coisa alguma, mas também não nos arrogamos donos da mesma.

Sou português, nascido na Madeira, e tenho muita honra em sê-lo, tenho orgulho na minha Pátria, embora, muitas vezes, mal digam a minha terra natal, aqueles "manifestantes do Chiado" eram/são anarquistas, gente que nunca trabalhou na vida e nem o pretende fazer, são pessoas das Juventudes Partidárias de uma certa esquerda que nos idos anos 90 se tornou moda aderir.

Desculpem-me o desabafo, mas apenas lamento o excesso na carga policial, porque deu argumentos para que anarquistas se tornassem mártires que é algo que não são.


Comentários

  1. Passei por aqui para ler apenas. Não tenho outro comentário a fazer.
    Abraço : )

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    Respostas
    1. Passe sempre que quiser, Catarina!

      A sua presença honra-me muito!

      Beijinho

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  2. E depois o Salazar é que era mau. Não era suposto o 25 de Abril ter feito Portugal melhor do que estava?

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  3. As ditaduras opressivas não são solução, mas as ditaduras do "vamos lá gastar o que não temos" são?

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  4. Ricardo,
    Nestas situações de excessos, raramente são cometidos, e são devidos, só por uma das partes envolvidas.
    Tão simples quanto isto.
    Aquele abraço

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