Imortal

O grande Sérgio Godinho, e seu "Primeiro dia".

Sérgio Godinho foi sempre um companheiro para mim, não não o conheço pessoalmente (apenas falei com ele por breves minutos), mas sempre me interpelou com as suas letras, a sua voz de trovador, de quem nos está a sussurrar uma história ao ouvido. 

Sérgio sempre, ou quase,  me (nos) acompanhou quando vivíamos no Porto nas nossas idas a Lisboa (a casa dos meus sogros), por isso quando ouço Sérgio lembro-me A1, numa 6ª feira ao final da tarde, do VW Polo 16v que a minha cara-metade conduzia com mestria (e eu a fazer de co-piloto) para chegarmos antes da hora do jantar a Lisboa, faz-me lembrar outros tempos que foram felizes (embora ainda os continue a ter, graças a Deus) junto da minha amada.

O Sérgio Godinho tem o condão de despertar consciências, pelo menos, a minha despertou, com certeza, e apesar de ser um homem daqueles a que uma certa esquerda gosta de apelidar de "Homens de Abril", para mim que sou de direita acho que Sérgio Godinho é, isso sim, um grande pensador do nosso País, e como tal aqui as ideologias politicas nada valem.

Desfrutem do "Primeiro Dia" tanto como eu o faço.